O Agente – Mesmo que um bebê nasça morto, nós consideramos o
seu nascimento.
A Voz – Mas ele não viveu.
O Agente – Viveu uma vida intrauterina. Para morrer, é preciso viver. A Voz – Mas isso é horrível, é triste.
O Agente – Isso é sublime. Ele tornou mãe a mulher que o pariu. E ela sempre dirá: meu filho “nasceu” morto. Isso o torna um ser superior, quase um santo. Viveu sem macular-se com o mundo. Pulou uma passagem de sofrimento e desilusão. Foi da não existência a não exis- tência protegido no interior de sua mãe. Puro (Mutarelli, 2009, p. 80).
A Voz – Mas ele não viveu.
O Agente – Viveu uma vida intrauterina. Para morrer, é preciso viver. A Voz – Mas isso é horrível, é triste.
O Agente – Isso é sublime. Ele tornou mãe a mulher que o pariu. E ela sempre dirá: meu filho “nasceu” morto. Isso o torna um ser superior, quase um santo. Viveu sem macular-se com o mundo. Pulou uma passagem de sofrimento e desilusão. Foi da não existência a não exis- tência protegido no interior de sua mãe. Puro (Mutarelli, 2009, p. 80).
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