segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

prisioneiro dos sentinelenses

Explorador que era, volta derrotado a sua terrinha dos desconhecidos.
O vislumbre com o rei e a civilização foram motivações suficientes para o regresso.
alvejado por flechas, foi morto pelos sentinelenses.

Uma folha com sua foto e seu nome era o último papel que podia lhe reaproximar dos antigos íntimos.
Nas linhas em suspenso da máquina de escrever da delegacia, o escrivão semi-letrado e com família pra acordar pela manhã, estava fora e não pôde registrar a queixa de roubo em más escritas palavras locais.

"A VITIMA, ALEGA ROUBO DE SUA VIDA..."
poderia ter sido um provável começo do boletim de ocorrência.

O corpo? os sentinelenses devoraram.
Sumiço comprovado, porém sem as provas do desenrolar da trama, o caso foi arquivado.


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